Participe da Mostra Cariri de Culturas

1999

Já na primeira edição, a Mostra se tornou um laboratório para incremento do projeto Palco Giratório, do Departamento Nacional do Sesc. Proporcionou o encontro entre a tradição e a contemporaneidade, reunindo 29 espetáculos entre artes cênicas, música urbana local e folguedos da cultura de tradição, oficinas, palestra e uma mesa redonda.

2000

A Mostra passa a receber os espetáculos nacionais do Palco Giratório, fortalece novas linguagens culturais e oficializa o núcleo de linguagem musical. Além dos espetáculos de teatro e música, a grade de programação ampliou o alcance, tendo espetáculos na Praça da Matriz, apresentações experimentais e a Mostra Infantil com horário dedicado para as crianças.

2001

Durante esta edição, é lançada uma carta aberta que instituiu o Fórum Permanente de Teatro do Ceará, indicando os rumos para o desenvolvimento teatral no Estado. Neste ano, foram 42 espetáculos distribuídos pela grade da programação, além de oficinas e do Fórum.

2002

Foi criado o Overdoze, uma das primeiras iniciativas de horas ininterruptas de intervenções artísticas simultâneas em vários espaços, a exemplo do que ocorre hoje na Virada Cultural (SP). Indo além do Crato, a Mostra ganhou novos espaços na região do Cariri, chegando nas cidades de Juazeiro do Norte, Barbalha e Nova Olinda.

2003

Os espetáculos chegam a cinco municípios da região do Cariri, incluindo, nesta edição, a cidade de Jardim. Foram mais 40 espetáculos, reunindo artistas de 17 estados do país, alcançando um público de cerca de 150 mil pessoas. Durante a cerimônia de abertura, o Governo do Estado concedeu o título de Capital da Cultura do Ceará ao município do Crato.

2004

A Mostra investe mais no intercâmbio de experiências e oficializa o Circuito Patativa do Assaré, promovendo apresentações itinerantes com programação personalizada para cada cidade envolvida. O Circuito expandiu a atuação da Mostra para outras 12 cidades do Cariri, tendo Crato, Juazeiro do Norte e Nova Olinda como polos culturais. Nesta edição, a Mostra deixou de ter caráter competitivo, estimulando a produção das diversas áreas artísticas.

2005

A mudança para o nome “Mostra Sesc Cariri de Cultura” representa o conceito diverso da proposta que passou a integrar novas linguagens e tipos de manifestações culturais, unindo música, literatura, cinema, artes plásticas, oficinas, palestras e debates. Os núcleos foram sistematizados por linguagem com coordenações autônomas.

2006

A Mostra é destacada como parte do calendário anual turístico da região pelo Guia Turístico Cultural do Ceará, publicado pela Secretaria de Cultura do Estado. Nesta edição, a programação alcançou 18 municípios da região com 150 apresentações de grupos locais, nacionais e internacionais.

2007

São criadas a Mostra Encena Ceará e a Mostra Conexão Brasil que reuniram grupos nacionais e internacionais convidados. O destaque na música foi a apresentação de Jorge Mautner e Ceumar, convidados nacionais.

2008

Esta edição celebrou 60 anos do Sesc no Ceará e uma década da Mostra, além da inauguração do Teatro Sesc Patativa do Assaré, em Juazeiro do Norte. O ano de comemorações também contou com uma programação especial da Mostra durante uma semana em Fortaleza. Além das linguagens tradicionais, também foi inserido Meio Ambiente e Mostra Rito de Passagem.

2009

O Teatro Sesc Patativa do Assaré recebe o Seminário Arte & Pensamento, com o tema “A Reinvenção do Nordeste”. Além de grupos locais e nacionais, esta edição contou com espetáculos de artistas vindos da Argentina, Espanha, França, Alemanha, Cabo Verde, Cuba e Finlândia.

2010

A abertura desta edição foi com uma aula-espetáculo do escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, que falou sobre suas apresentações de cultura popular nordestina no Largo da RFFSA, no Crato.

2011

Reuniu espetáculos com a participação de 12 estados do Brasil e 4 países, entre eles Holanda, representada pelo projeto de teatro experimental “Braakland”, com a cia. Dakar. O destaque desta edição foi o show de abertura com a cantora Elza Soares, na Praça Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, celebrando o centenário da cidade.

2012

É lançado o primeiro edital da Mostra Sesc Cariri de Cultura. Em uma ação que uniu cultura e solidariedade, o público foi convidado a doar alimentos não perecíveis, para ter acesso aos espetáculos fechados, que foram destinados à Campanha “Nossos irmãos não podem mais esperar”, em benefício das vítimas de estiagem em 178 municípios cearenses.

2013

O Nordeste lidera o número de inscrições da Mostra, com 15 obras artísticas do Ceará. No total, participaram artistas de 23 estados brasileiros. Nesse ano, foram convidados 134 grupos de tradições populares, entre Reisados, Bois, Maracatus, Cocos, Pífanos, dentre outros, que fizeram da programação um espaço de difusão e preservação das manifestações populares.

2014

O “Observatório de Políticas Culturais da Região do Cariri” é lançado pelo Sesc e UFCA, visando diagnósticos sobre os impactos culturais no Cariri. O Sesc promoveu uma homenagem aos 250 anos de fundação da cidade do Crato durante o evento. A novidade deste ano foi a realização de oficinas na Chapada do Araripe: "Expedição meio ambiente", "Observação de pássaros (Soldadinho do Araripe)" e "Rapel na Chapada do Araripe".

2015

É lançado o livro “Mostra Sesc Cariri de Culturas – Perfil do Público” que analisa o impacto socioeconômico e cultural da Mostra na região do Cariri. De acordo com a pesquisa, 26% dos participantes da Mostra eram de fora da região, sendo destes 12% de outros Estados. Neste ano, além de Juazeiro do Norte e Crato, a edição teve mais cinco polos onde aconteceram programações maiores: Brejo Santo, Araripe, Altaneira, Nova Olinda e Barbalha.

2016

Uma das novidades foi a Feira Popular de Cultura, em Juazeiro do Norte, como fomento à economia criativa e à produção dos artesãos locais. Durante cinco dias, mais de 200 atividades foram realizadas, promovendo um intercâmbio cultural entre mais de 2 mil artistas do Ceará e do Brasil.

2017

É lançado o “Pensando Verde” na Mostra, incentivando o público a trocar garrafas pet e latas de alumínio por mudas de plantas. Cerca de 2.500 artistas integraram a programação com mais de 260 atividades, distribuídas em 28 municípios do Cariri.

2018

Simultaneamente à marca de 20 edições, é o ano em que são celebrados os 70 anos do Sistema Fecomércio, transformando vidas. A abertura foi marcada pelo show de Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo, na apresentação de “O Grande Encontro”, que reuniu cerca de 50 mil pessoas em Juazeiro do Norte. Foram arrecadadas mais de 37 toneladas de alimentos para o Programa Mesa Brasil Sesc.

2019

Consolidada como um dos maiores encontros culturais do país, em 2019, a Mostra Sesc de Culturas chegou ao Sertão Central do Ceará, pela primeira vez, ocupando os municípios de Quixadá, Quixeramobim, Ibaretama e Senador Pompeu.

2020

Diante do cenário mais desafiador para o setor da arte e da cultura, o Sesc abraçou o desafio de realizar a Mostra em plena pandemia. Levando a pluralidade artístico-cultural da Mostra para o ambiente digital, o evento foi realizado totalmente online. Com mais de 70 apresentações artísticas, a programação do evento privilegiou os artistas cearenses, fomentando a cadeia produtiva do setor no estado.

2021

O cenário de transição pós-isolamento social e as permissões graduais para eventos com os decretos governamentais possibilitaram ações presenciais. A Mostra aconteceu em formato híbrido, programação presencial e online, transmitida no YouTube e Instagram do Sesc Ceará, assim como na Fecoplay, plataforma de streaming da Fecomércio Ceará. As atividades presenciais foram realizadas de acordo com os decretos municipais e estaduais, seguindo todos os protocolos sanitários.

2022

Com o tema “Viva o nosso patrimônio!”, a Mostra de 2022 focou na riqueza paleontológica e arqueológica guardada no Cariri, promovendo a difusão de saberes, tradições e arte, além de fortalecer o movimento de reconhecimento da Chapada do Araripe como primeira paisagem cultural do Ceará e patrimônio da humanidade. De volta ao formato presencial, a edição promoveu inúmeras ações em 29 municípios do Cariri e na cidade de Iguatu, reunindo um público estimado em mais de 250 mil pessoas. A abertura contou com a banda de rock Titãs, arrecadando mais de 16 toneladas de alimentos para o Programa Mesa Brasil Sesc.